sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cronica Silvia

Silvia Isabel Araújo Lima


O Nome da Rosa

Na idade média, a leitura e a escrita eram privilegio dos membros da igreja católica e algum nobre, para outra parte da sociedade era restrito o acesso à leitura. Nessa época os monges eram responsáveis pela tradução dos livros que eram escritos em latim, mesmo que só os religiosos cristãos tivessem acesso, mas muitas obras eram consideradas imoral perante a igreja, muitas vezes por ser textos alegres.Outras por ser livros sobre pensadores como Aristóteles, poderia mudar os pensamentos dos fiéis e ameaçavam o poder do alto clero. Até porque ter pensamento crítico naquela época era considerado crime perante o Tribunal da Inquisição.
Como mulher naqueles tempos era considerado um ser sem nenhum valor, não era citado o nome Rosa durante o filme, pois a mesma tivera um caso com o noviço Adson, além de manter relações com muitos dos monges em troca de alimentos, o que alterava a disciplina de abstenção dos monges.
Em o nome da Rosa a educação era voltada somente para o clero, onde apenas alguns membros da igreja católica medieval tinham disponibilidade às obras considerada impróprias para o restante da população letrada.
Somente uma minoria da população era alfabetizada, entre eles estavam as classes sociais mais desenvolvidas como a nobreza e o clero.

Tempos Modernos

O filme faz uma crítica a sociedade moderna e a revolução industrial. Mesmo sendo um filme produzido a mais de 70 anos atrás, retrata toda realidade que hoje vivemos.
Durante o filme vemos o homem sendo dominado pela máquina, a substituição agressiva do homem pelas maquinas, as relações patrão /empregado, greves, doenças causadas pelo trabalho repetitivo e o desempregado.
No filme Tempos Modernos, fica claro que houve retrocesso brutal na educação, é retratada uma crítica severa a sociedade mecanista, ocorrida no inicio da Revolução Industrial, onde o homem passa a ser escravo do próprio homem. Comenta também a força do capitalismo selvagem, onde a prioridade é o dinheiro.
No Período Industrial surgem as escolas públicas elitizadas, onde o acesso fica agora aberto aos ricos burgueses, e as crianças e jovens filhos de proletariados não tinham o direito de estudar, desde muito pequenos trabalhavam horas a fio nas indústrias ou sofriam acidentes ou adoeciam.
Na educação atual ainda há uma herança forte desse período industrial, reflete a uma pedagogia tradicional onde o homem é considerado como uma tabula rasa, onde o conhecimento pode ser instalado para uma função e utilidade atendendo ao governante.
Precisamos acreditar nas novas propostas pedagógicas que visam despertar o pensamento crítico de ser, de saber, do formar cidadão comprometidos em serem agentes transformados e transformadores na construção de um mundo mais digno.

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