domingo, 30 de novembro de 2008

SEGUNDA PARTE DO PCC (REGISTRO DE REFLEXÃO)

SEGUNDA PARTE DO PCC (REGISTRO DE REFLEXÃO)

Apresentaremos dois diários de campos de duas escolas visitas pela equipe e uma análise dos dados adquiridos segundo opiniões apresentadas pele disciplina de Organização Escolar.
As escolas que visitamos situadas no município de Caxias. Cujos dados citaremos.
Com o objetivo de conhecer como funciona a gestão escolar e os participantes da escola, certificar se a comunidade participa da organização gestão, e também pesquisar modalidades de exclusão e inclusão social de estudantes e verificar se é assegurado aos alunos à inclusão digital midiática.
Para tanto, foi proposto um diário de campo contendo informações sobre o dia- a - dia escolar, cujas informações adquirimos pelo um questionário e conversas com todos integrantes que participam do cotidiano escolar desde os alunos, professores, a equipe pedagógica, administrativa e também a família dos alunos.
Findamos com resumo comparativo dos dados coletados dessas escolas, tentando compreender cada gestão verificando se as escolas agem de forma democrática ou autoritária e como essa gestão que foi na vida escolar.
1. Dados coletados nas escolas visitadas.
1.1 Primeira escola – Município de Caxias.
1.1.1 Escola visitada.
A primeira escola visitada foi a escola x do município de Caxias do Bairro y, essa escola abrange desde às séries até o ginásio. E ainda apresenta a educação de jovens e adultos que correspondem às séries de 5ª a 8ª.
1.2 Dia da visita.
A visita nesta escola foi feita no dia 21 de novembro de 2008 numa sexta feira no período matutino das sete horas as onze horas.
1.1.3 Sujeitos da pesquisa.
Os sujeitos que entrevistamos foram os alunos, em especial os alunos com necessidades especiais, pois o trabalho estava referente a inclusão, e ficamos curiosos para saber os aspectos utilizados pela escola para o acolhimento destes, e os professores, a equipe pedagógica e administrativa.

1.1.4 Lugares visitados.
Quando chegamos à escola, fomos recepcionados pelo vigia que nos encaminhou até a direção que nos apresentou todo o espaço físico da escola e também as pessoas que nela usufrui. Na sala da direção, e diretor adjunto nos encaminharam à sala dos professores, pátio, corredor escolar, e algumas salas de aula.
Nesta apresentação fomos apresendos pelas pessoas encarregadas a cada função, respectivamente, a diretora da escola, a orientadora e supervisora, as cozinheira, as zeladoras, vigias e por fim os alunos.
Estávamos cientes de que para entender o cotidiano escolar, não deveremos focar apenas professores alunos e sim todos os envolvidos na escola, entender quais suas funções e conseqüências destas na escola, já dizia Paulo Freire “não há docência sem discência” (pág. 23 da edição 2000). O ensino não depende somente do professor, e a aprendizagem não é apenas para o aluno.
1.1.5 Diário de campo.
Depois de conhecermos a escola, fomos deixados a vontade para a realização pratica de nosso trabalho, como os alunos e professores estavam na sala, resolvemos conversar com alguns professores que estavam no horário de folga.
Os professores nos perguntaram se estávamos pesquisando, e ao esclarecer a nossa visita iniciamos uma discussão sobre o papel do professor. Uma análise feita por eles é que o professor não tem o papel de apenas de passar conhecimentos, dentro da escola o professor é muito mais que isso.
Ouvimos, e perguntamos a eles, qual o dever dos professores nos dias atuais e a resposta dada foi que o professor tem o papel de formar cidadãs. E então continuamos a indagação, se não é a família o responsável por isso? Foi o que todo o professores confirmaste: os pais não estão comprometidos com a formação dos seus filhos, deixam a critério de outros ou por conta própria. Muitos professores não se envolvem com problemas pessoais, pois deixam a critério dos coordenadores, mais quando a escola não possui, fica sim a critério do professor.
O questionamento inicial com os professores, perguntamos se os mesmos participavam nas decisões referentes á escola, e eles disseram que não a decisão é da direção para qualquer problema. Na pergunta se os pais participavam? A resposta foi gritante, pouquíssima participação dos pais; aqueles que se preocupa, se os filhos não apresentam aborrecimento na escola. Há também alguns pais que participam do PDDE que são envolvidos nas prestações de contas, destas coreuniões comemorativas.
No final perguntamos pela sala de informática, mas responderam que não tem espaço para instalar. Para suprir usam mimeografo, então tecnologia é um sonho ainda distante.
Nessa escola a inclusão social acontece, fazendo uma interação dessas crianças com os demais alunos, mesmo percebendo certo preconceito, alguns ficam retraídos dentre eles os demais alunos.
A coordenadora falou-nos que a escola está preparada com rampas-fato que observamos. E quanto ao relacionamento das crianças com deficiências, este tem um bom entrosamento uns com os outros.
Observamos também que muito dos alunos desta escola tem algum irmão com que também estuda nesta. E a direção confirmou que há uma boa porcentagem de alunos dessa escola possui algum irmão e que este convive com o mesmo espaço escolar.
Observamos que a educação nas escolas atualmente, as relações devem ser pautadas na harmonia e respeito de ambas as partes, pois a educação é o caminho adequado no desenvolvimento das pessoas.
1.2 Segunda escola- Município de Caxias
1.2.1 Escola visitada
A segunda escola visitada foi a escola Z deste município, bairro W. Essa escola abrange o ensino fundamental e médio.
1.2.2 Dia da visita
A visita nesta escola foi realizada no dia vinte e sete de novembro de dois mil e oito, no período vespertino.
1.2.3 segmentos da pesquisa
Os segmentos que dialogamos foram com os alunos, professores, diretor, supervisor e pessoal administrativo
1.2.4 Espaços visitados
Quando chagamos a escola, fomos recebidos pelo vigia que nos encaminhou para a sala de diretoria, onde o mesmo indagou o que queríamos, e após escutar nossa explicação, se dispôs a apresentar-nos o prédio e responder a pesquisa.
1.2.5 Diário de campo
Deu-se inicio com um diálogo com a supervisora, pois o diretor foi chamado para resolver um problema com alguns alunos. Em seguida o diretor veio também e responderam as indagações.
Os alunos são de origem dos bairros visinhos, há também alunos provenientes da zona rural. Distribuição dos alunos salas de aulas lotadas em todos os turnos. Sempre os pais preferem vagas no período matutino para seus filhos. A escola não Possui cursos extracurriculares para os alunos na semana, só no sábado que ela tem projeto na área de jogos de damas e xadrez.
Começamos perguntando as decisões são tomadas na escola: somos informado pela supervisora que direção e professores tomam As decisões juntos. O próprio diretor confirmou que sim. E também professores e alunos confirmaram.
O quanto à escola é inclusiva: a supervisora e diretor responderam positivamente, que a escola já recebe alunos especiais e construiu rampas para os deficientes. Mais já os professores que essa socialização com as pessoas com deficiências não existe.
Considera sua escola exclusiva: responderam que não, falou diretos, supervisor e professor, só um caso de um aluno por motivo de agressão que foi transferido. O diretor falou que a escola por se mesmo se torna exclusiva por reprovar os alunos .
A escola tem sala de informática. Ou é utilizada pelos alunos: a resposta foi positiva, a escola é utilizada, mas somente nas aulas de IPC com orientação do professor. Fomos informados que a escola possui vinte e cinco computadores.
Outros recursos tecnológicos utilizados: projetor multimídia: a escola recebeu no ano anterior, um projetor multimídia ( DATASHOW), DVD e TV. Utilizados apenas pelos professores, é empregados apenas nas apresentações de slides ( PowerPoint) e filmes.
Envolvimentos da comunidade a maioria dos pais só se envolve com os assuntos da escola para fazer a matricula dos filhos, na reunião de inicio de ano e quando são chamados, não sendo atuantes na escola em que seus filhos estudam. A escola possui Conselho Deliberativo Escolar, mas poucos se envolve na construção de um projeto de escola, ficando praticamente no sentido burocrático.
O quadro de professores: A maior parte dos professores é efetivada, tendo um quadro reduzido de professores contratados.

Conclusão
Diante dos dados observamos nas pesquisas e respondi pelos pesquisadores, conclui-se que, as duas escolas visitadas ainda estão impregnadas numa gestão autoritária, mesmo que as vezes ouçam opiniões, mas a ultima decisão é da direção.
Foi feito um diário de campo em duas visitas a escolas de ensino publico. Conversamos com diversas pessoas envolvidas na escola, observamos a rotina, escutamos reclamações e presenciamos dificuldades de comportamentos de alunos, mas também observamos algumas orientações na escola. Certificamos da dificuldade que as escolas encontram para desempenhar trabalho educacional na gestão democrática, e buscamos a entender que realmente é difícil romper as barreiras do tradicionalismo.
A verdadeira educação democrata se faz não somente na escola, pois “somente uma escola se trata democraticamente o seu educando e na sua comunidade local, vivendo as suas circunstâncias, integrada com seus problemas levará seus estudantes a uma nova postura diante dos problemas de contexto”. (Freire, pág.: 85-ed.2000).
Portanto, entendemos que a meta dessa pesquisa era para que o grupo conheça mais profundamente a rotina de trabalho no qual estamos buscando engessar. Entender que a busca pela qualificação quanto à tecnologia digital e quanto a pedagogia de inclusão social, atualmente é muito importante para o desenvolvimento do trabalho do professor, o mesmo não pode e nem deve ficar desatualizado e deixar de acompanhar a modernidade, pois é necessário para desengajar do tradicionalismo.

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